Conheça as características que identificam o padrão RCA
Para começar a falar sobre os diversos cabos e conectores que constituem o padrão RCA, vamos iniciar falando um pouco sobre os cabos em geral.
Todo e qualquer cabo possui quatro componentes elétricos, que são: resistência por metro, impedância, capacitância e indutância. A alta resistência diminui a intensidade do sinal e é uma resistência em série com a unidade geradora até o amplificador. A capacitância causa a limitação na resposta do cabo, criando atenuações consideráveis em altas frequências. É análogo a um capacitor em paralelo com a carga, que direciona os sinais de alta frequência para o fio terra. Quanto maior a capacitância, mais baixa é a frequência em que isto começa a ocorrer. Para cabos curtos a capacitância não chega a ser o maior problema, exceto quando temos aparelhos com deficiências de sinal. A indutância também atua como um filtro low pass (passa baixa), e possui um efeito muito mais danoso para o sinal de áudio.
Normalmente um cabo com baixa capacitância possui grande indutância, e cabos de baixa indutância possuem capacitâncias mais altas. Isto por que, quanto mais próximo estiver o condutor de sinal do condutor terra, mais se diminui a indutância (anulam-se os campos magnéticos). Porém isto eleva a capacitância. O inverso também é verdadeiro. A única forma de se ter um cabo com valores baixos de indutância e capacitância é investindo em materiais nobres na sua construção, o que justifica o alto preço envolvido. Uma coisa que pode aumentar a indutância é enrolar o cabo em bobinas, por isso o excesso de cabo RCA ou dos cabos dos alto-falantes e principalmente o de alimentação não devem ser enrolados juntos debaixo do banco ou do carpete do veiculo.
Independente da qualidade e procedência do cabo, ele sempre vai ter estes três componentes, que podem ser menores ou maiores, sendo que quanto menor a resistência, capacitância e indutância, melhor o cabo, pois o sinal passa com a menor alteração possível. Sem entrar na discussão dos audiófilos, quando possível, faça a comparação de um cabo de média qualidade e outro de alta qualidade.
Deve-se lembrar que as diferenças, ao contrário do que muitos dizem, não significam que seu sistema sonoro mudará da água para o vinho. Ele melhorará sim, numa proporção que depende dos outros equipamentos, mas que podem ser sentidas nos pequenos detalhes que, quando percebidos, dão outra dimensão ao ato de ouvir música.
Portanto, concentre seus investimentos primeiro em amplificadores, unidades de audio (CD e DVD) e alto-falantes. Não adianta testar ou comparar um cabo de alta qualidade, baseando-se em equipamentos de baixa qualidade em gerar sinal. Exemplo: utilizando um CD player ou mesmo amplificador de péssima qualidade, o resultado obtido não será real e não fará diferença nenhuma, mesmo no cabo de alta fidelidade vai ser tudo igual, ou seja, distorção de sinal generalizada, pois o cabo não corrige, apenas transporta o sinal de uma fonte à outra.
Os cabos RCA tem tendência a dar
problema, principalmente quando a qualidade é duvidosa. Evite cabos com
conectores injetados, pois eles costumam ter problema de contato nas
conexões internas. No caso de problemas nos conectores injetados, a
única solução é cortar o conector e colocar outro, o que vai dar
trabalho e esteticamente não agrada. Para evitar transtornos depois da
instalação, sempre teste os cabos com um multímetro procurando por
circuitos abertos, ou curtos-circuitos.
Passe os cabos com
cuidado, evitando quinas e locais onde exista algum metal que possa
cortar ou dobrar muito o cabo, caso o cabo se rompa ou tenha problema de
circuito aberto, não convém fazer uma emenda no meio do cabo, sendo
necessário substituí-lo. Para passar os cabos nos orifícios da lataria,
utilize anéis de borracha, ou cubra com alguma fita que proteja o cabo,
utilize silver-tape ou abraçadeiras plásticas para fixar os cabos
embaixo do carpete.
Nos cabos RCA, os problemas encontrados
geralmente ocorrem nos plugs e juntas entre conector e cabo, estes
pontos são os mais exigidos, onde a flexibilidade do cabo pode evitar
transtornos com mau contato. Se o plug é de boa qualidade o conserto é
simples, precisando apenas cortar o cabo e fazer a solda novamente.
Uma
boa conexão entre plugs (macho e fêmea) depende de um bom contato entre
os dois, alguns conectores machos não têm pressão suficiente e acaba
sem pressão para fazer o contato com precisão, ficando frouxo, assim
causando problemas de sinal e até ruídos; para evitar teste a pressão do
seu conector macho antes de finalizar a instalação.
Ruídos: É
bom saber que os problemas de ruído por indução, ocorrem geralmente em
carros que têm muitos acessórios acoplados, principalmente quando se
trabalha com um nível de sinal de saída baixa (abaixo de 2 volts).
Geralmente nos sistemas convencionais, quando ocorre algum tipo de
ruído, é problema de instalação ou algum equipamento com defeito,
raramente o problema encontra-se no veículo. Muita atenção aos tipos de
cabos utilizados, pois eles também podem ser sensíveis a ruídos.
Os
cabos RCA blindados existem há muito tempo e se apresentam em vários
modelos. Alguns possuem um fio que passa entre os dois cabos. Este fio
tem origem em sistemas profissionais, onde vários equipamentos, sem
contato com um terra único estão sujeitos a ruídos causados por ground
loops. Estes ruídos ocorrem quando existem diferenças de potencial de
terra entre os aparelhos, o que provoca uma DDP (diferença de potencial)
circulando pela blindagem dos cabos, causando ruídos. A função deste
fio é aterrar os equipamentos, reduzindo os efeitos deste distúrbio
elétrico. Nunca utilize este fio como remoto.
Alguns cabos, contam com uma malha de isolamento a blindagem que são subdivididos em três niveis de isolamento:
1ª
Blidagem: Formado pelo par trançado (2 fios enrolados um sobre o outro,
como em cabos de rede, sendo que um deles conduz o sinal e o outro é o
terra). Este trançamento possui grande imunidade a ruídos;
2ª
Blindagem: Uma malha metálica que envolve os condutores, e é ligado ao
terra nas duas pontas, ou em apenas uma delas (caso de cabos que possuem
a direção do sinal especificada);
3ª Blindagem: Uma capa de filme metálico que cobre a segunda blindagem formando assim a tripla blindagem;
De
um modo geral estes cabos fazem parte do dia-a dia do instalador espero
ter esclarecido alguns dos mitos e mistérios que rondam estes cabos tão
usados nos sistema de áudio e vídeo que construímos nos veículos
diariamente em nossa loja.
fonte: http://www.revistaautomotivo.com.br/new/materias/60/materia-7.html
Se você instalou o produto conhecido como insulfim no seu carro, então precisa de certos cuidados ao fazer a limpeza dos vidros. E essa atenção começa ao sair da loja. De acordo com o pesquisas e estudos de consultorias técnicas, o prazo de secagem da película é de 72 horas. Durante esse período, o usuário não poderá subir ou descer o vidro e, principalmente, limpá-lo.
